Literatura Inclusiva

Camila Cahet

Cores, forró e muita alegria. É assim que os idealizadores da oficina “A cigarra e a formiguinha”, que acontece durante

Adolescentes durante apresentação da peça

a V Bienal Internacional do Livro, trabalham a inclusão social de jovens com deficiências múltiplas das instituições Pestalozzi e Família Alagoana Down.

A apresentação é uma adaptação do clássico conto infantil “A cigarra e a formiga” para a realidade nordestina. “Contextualizamos a história. Trouxemos os personagens para o sertão nordestino, no lugar do inverno forte, temos a seca que castiga”, afirma o realizador peça , Alexandre Lima.

A oficina conta com a participação de 13 jovens com deficiências múltiplas. Para Alexandre, é gratificante perceber a superação dos limites dos adolescentes. “É empolgante trabalhar com esses adolescentes. Eles decoram os textos e a coreografia, superam suas dificuldades. Alguns, além da deficiência mental, são surdos e mesmo assim eles aprendem e participam. São exemplos”.

A família também participa da construção e atuação da peça. “As mães não ficam só na platéia, elas ajudam na hora de ensinar os textos, de arrumar o figurino, a cenografia. Temos uma mãe que é personagem do espetáculo”, destaca Alexandre.

O público não economizou aplausos ao final da apresentação. “É simplesmente emocionante. Incrível o empenho desses profissionais com essas crianças”, falou emocionado o ator Licurgo Pereira, que prestigiou a apresentação da peça.


1 comentário

  1. Eu assisti !!! Lindoooo!!!
    Eu e outros professores da Escola Monsenhor Clóvis Duarte de Barros levamos nossos alunos para assistirem, eles ficaram encantadaos .
    Muito bom, parabéns!!!